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Burnout: o trabalho levado ao limite da mente e do corpo

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Burnout: o trabalho levado ao limite da mente e do corpo

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Lília Pinto, Psicóloga, Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses

O conceito de burnout não é novo. Trata-se de um tipo de stress laboral causado principalmente pelo excesso de trabalho. Estima-se que mais de um milhão de trabalhadores Portugueses possam estar em burnout. Os sintomas desenvolvem-se progressivamente, sendo que os fatores promotores de burnout não são apenas individuais, mas principalmente fatores do contexto laboral.

A exaustão emocional é entendida como a dimensão central do burnout e carateriza-se pela perda de energia física e psíquica, desvitalização e fadiga extrema. A pessoa chega ao limite das suas capacidades quando percebe a falta de recursos emocionais e se distancia física e emocionalmente do prazer laboral. A despersonalização constitui outra dimensão do burnout e entende-se como uma resposta negativa que resulta num progressivo isolamento e em manifestações de perda de sensibilidade emocional. A perda de realização pessoal carateriza-se pela perda de motivação, auto-estima e do sentimento de competência profissional, levando ao abandono das suas funções e à diminuição das expectativas pessoais e consequentemente uma autoavaliação negativa, traduzindo-se em absentismo laboral.

No que compreende as manifestações sintomatológicas apresentamos três dimensões a ter em consideração:

  • Físicas: sensação de cansaço; fragilidade do sistema imunitário; frequentes dores de cabeça, lombares e musculares; alterações do apetite; alterações no sono.
  • Comportamentais: modificação dos padrões de comportamento habituais; isolamento; irritabilidade; incapacidade de relaxar; dificuldade em aceitar as mudanças, aumento no consumo de substâncias, comportamentos de risco e, em casos mais graves, suicídio.
  • Emocionais: sentimento de fracasso e solidão; falta de motivação; diminuição da satisfação e de realização pessoal/profissional; dificuldades de atenção/concentração, baixa auto-estima, labilidade emocional, disforia ou depressão e desânimo.

É importante saber que o burnout tem cura. Uma intervenção por profissionais da área da saúde mental (psiquiatras e psicólogos) poderá ser necessária, no entanto será primordial ter em atenção algumas estratégias para prevenir esta síndrome: adote um estilo de vida mais saudável, encontre uma atividade que lhe dê prazer, faça uma pausa nas tecnologias, estabeleça limites laborais, aprenda a gerir o stress e evite o conflito.